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Anuário do Alumínio: produção primária aumenta 26% em 2023

Anuário do Alumínio: produção primária aumenta 26% em 2023

Dados do 1º trimestre de 2024 sinaliza retomada, com crescimento de 6,3% no consumo doméstico do metal

Em 2023, o consumo doméstico de produtos de alumínio foi de 1,4 milhão de toneladas, que representa um recuo marginal de 2,7% em relação ao ano anterior, equivalente a um volume de 40 mil toneladas. Apesar da retração da demanda de produtos de alumínio, no mesmo período, a produção brasileira de alumínio primário expandiu 26%, atingindo mais de 1 milhão de toneladas, as quais se somam um volume de 850 mil toneladas de metal reciclado. É o que aponta a nova edição do Anuário Estatístico da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL).

“2023 foi um ano de ajustes e acomodações no cenário nacional e internacional, e apesar do recuo no consumo de produtos de alumínio, o ano também marca um momento de virada para o setor. Além de encerrar um ciclo de crescimento marginal, conseguimos recuperar a autossuficiência no suprimento do metal e subir quatro posições no ranking global de produção de alumínio primário, e o Brasil figura agora na oitava colocação”, avalia Janaina Donas, presidente-executiva da ABAL.

“Isso é uma demonstração da resiliência da indústria brasileira do alumínio, que vem se preparando para atender à demanda nacional e estar bem-posicionada na cadeia global de suprimentos”, completa a executiva.

Contribuição do setor para a economia e o PIB

Ainda de acordo com os dados do anuário, os investimentos do setor no último ano somam cerca R$ 5,6 bilhões, valor 1,8% maior em relação a 2022, e estão em linha com o ciclo de investimentos previamente anunciados, de aporte de R$ 30 bilhões na economia até 2025. O setor também contribuiu com 5,6% do PIB Industrial do país e foi responsável pela geração de mais de 511 mil empregos diretos e indiretos, o que corresponde a um aumento de 2,1% em relação ao ano anterior.

Balança Comercial Positiva

Em 2023, o um crescimento do superavit comercial de 2,6% em relação ao ano anterior, totalizando US$ 2,7 bilhões (FOB). Em 2023, os embarques brasileiros do setor representaram US$ 4,6 bilhões (FOB), enquanto as importações registraram US$ 1,9 bilhão (FOB), uma queda de 25,7% frente ao ano anterior. Com isso, o saldo da balança cresceu 2,6%, para US$ 2,7 bilhões.

Consumo interno de produtos de alumínio avança 6,3% no 1º trimestre deste ano

No 1º trimestre de 2024, o consumo de produtos de alumínio totalizou 386,9 mil toneladas, que corresponde a um aumento de 6,3% em relação ao mesmo período de 2023. Este resultado marca o segundo trimestre consecutivo de crescimento interanual, e sinaliza a possibilidade de encerramento de um ciclo de crescimento marginal observado desde o final de 2021.

Todos os segmentos de produtos de alumínio tiveram crescimento positivo em relação ao primeiro trimestre do ano passado, em função do desempenho dos seus principais mercados consumidores onde também foi observado crescimento.

Cabos (13,4%) – produto consumido pelo setor de elétrico que cresceu cerca de 14,4%
Extrudados (10,8%) – utilizado principalmente no segmento de construção civil (15,9%)
Laminados (5,2%) – o crescimento deste segmento foi puxado sobretudo pela demanda dos mercados de bens de consumo (13,9%) e transportes (5,4%);
Fundidos (0,7%) – impulsionado pelo setor de Transportes (5,4%)
Pó/Uso Destrutivos/Outros (13,7%) – consumido no segmento de ferroligas e siderurgia.
As exceções ficaram para as quedas registradas nos segmentos de máquinas e equipamentos (-13,8%) e embalagens (-1,2%).

“Se por um lado, o recuo da demanda de produtos de alumínio em 2023 reflete um processo de acomodação da atividade industrial após um longo período que oferece elementos de comparação atípica, por outro lado, a melhoria de alguns indicadores econômicos, como redução da taxa de juros, recuperação do mercado de trabalho e o aumento da renda das famílias favorecem as perspectivas de um cenário mais positivo de recuperação, mas que ainda precisa ser confirmado nos próximos trimestres” conclui Janaina Donas da Abal.

Sobre a ABAL

Fundada em maio de 1970, a Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) representa todos os elos da cadeia produtiva do metal, da mineração de bauxita às aplicações do alumínio, incluindo a sua reciclagem. Entre outras atividades, produz e divulga as estatísticas do setor, auxilia na elaboração e na aplicação de normas técnicas, gera e difunde conhecimento sobre o alumínio, incentiva seu uso, além de contribuir com a capacitação profissional do setor. A ABAL trabalha por uma indústria do alumínio cada vez mais competitiva, inovadora, sustentável e integrada.

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Aldo Cargnelutti

rede@brasilinovador.com.br

Especialista em comunicação corporativa, Aldo Cargnelutti é editor de conteúdo no Indústria Inovadora. Estamos promovendo a inovação, impulsionando negócios e acelerando o crescimento. Participe enviando o seu material.

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