Com representantes do governo, do setor produtivo e da academia, evento teve como principal tema a construção de políticas públicas de apoio a startups científicas. Foto: Karim Kahn/Fiesp

Fiesp recebe II Seminário Deep Tech Brasil

Alex de Souza

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) reuniu na sexta-feira (27/6) representantes do governo, do setor produtivo e da academia para o II Seminário Deep Tech Brasil. A iniciativa visa à construção de uma proposta de política pública de apoio às deep techs, startups de base científica e tecnológica que atuam na fronteira da inovação e que têm alto potencial de impacto na industrialização do país.

O objetivo do seminário é fortalecer o ecossistema nacional de ciência e tecnologia. Trata-se de uma atividade do Grupo de Trabalho formado a partir do Protocolo de Intenções firmado entre a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Confederação Nacional da Indústria (CNI), Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), entre outras instituições.

Transmitido pelo canal da Fiesp no YouTube, o seminário contou com a mediação inicial do diretor titular adjunto do Departamento das Micro, Pequenas e Médias Indústrias e Acelera (DempiAcelera) da Fiesp, Ciro Furtado Bueno Teixeira, que destacou a importância estratégica das deep techs para o futuro da indústria brasileira.

“As deep techs são as startups que mais vão transformar a indústria. Elas exigem mais tempo de investimento e apresentam maiores riscos, mas quanto maior o risco, maior o benefício. E o protocolo de intenções assinado reforça o compromisso histórico da Fiesp com o empreendedorismo, a inovação e o acesso ao crédito”, disse.

Durante o painel de abertura foi assinado o Termo de Adesão ao Protocolo de Intenções, originalmente firmado em novembro de 2024, que reafirmou o compromisso interinstitucional com a promoção da inovação de base científica no Brasil. Na ocasião, a Fiesp, que já apoiava o termo, passou a ser signatária.

Representando a Finep, o assessor da presidência da entidade, Fernando Peregrino, reforçou a necessidade de uma política pública robusta voltada às deep techs, e disse que elas desempenham relevante papel no enfrentamento de desafios globais.

“Queremos construir a melhor política pública para o país, fomentando um agente econômico promissor, dotado de tecnologia baseada em conhecimento científico, essencial para enfrentar os complexos problemas da humanidade”, declarou Peregrino.

Já o assessor da Diretoria Regional do Senai-SP, Osvaldo Maia, enfatizou a importância da ação prática entre os agentes da chamada “tríplice hélice”, formada por governo, setor produtivo e academia, e afirmou ser este “um momento decisivo de construção conjunta”. Maia ainda lembrou que o Senai-SP é uma instituição historicamente dedicada à criação de soluções ao lado da indústria. “Agora, é hora de sair do discurso e ir para a prática”, pontuou.

Confira o seminário na íntegra pelo canal da Fiesp no YouTube. O evento reuniu empresários, líderes de pequenas e médias indústrias, representantes universitários e fundadores de deep techs.

Rede Brasil Inovador

Aldo Cargnelutti é editor na Rede Brasil Inovador. Estamos promovendo os ecossistemas de inovação, impulsionando negócios e acelerando o crescimento econômico. Participe!

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