SELECTUSA TRAZ ORIENTAÇÕES PARA EMPRESAS GAÚCHAS NAS RELAÇÕES COMERCIAIS COM OS ESTADOS UNIDOS
A 7ª Conferência SelectUSA 2024 apresentou as mais recentes políticas postas em prática pelo governo federal dos Estados Unidos para auxiliar a internacionalização de empresas do Rio Grande do Sul, e como elas têm colaborado para novas práticas nas relações comerciais. Realizada na Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), a conferência teve apoio da FIERGS, por meio da Gerência de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Gerex), na quarta-feira (31).
O Select USA é um programa do governo dos EUA vinculado a embaixadas e consulados. Na abertura do evento, o cônsul-geral em exercício dos Estados Unidos em Porto Alegre, Davis Wallentine, falou sobre a força da relação com o Brasil e ressaltou a posição do RS como um dos grandes parceiros dos EUA. “Tivemos 45 empresas brasileiras no SelectUSA no ano passado e gosto de ver o número de representantes do Rio Grande do Sul aumentar, esse tem sido um tema recorrente na minha passagem por aqui”, ressaltou. Este ano, foram 150 empresas do RS no evento.
O primeiro painel contou com a presença do vice-presidente do conselho de administração da Gerdau, André Gerdau Johannpeter; o diretor de negócios internacionais da empresa Vipal, Leandro Rigon, e o gerente sênior de assuntos governamentais da General Motors do Brasil, Daniel Caramori, que trataram sobre os 200 anos de relações Brasil e EUA e a prosperidade econômica compartilhada pela internacionalização de negócios. “O desafio de operar em outro país, não é pouco. Principalmente na parte cultural e na formação da equipe. Cada empresa que adquiríamos vinha com a sua própria cultura e, com o tempo, aprendemos a nos adaptar e ser mais maleáveis”, comentou Johannpeter.
Especialista em internacionalização do Consulado Geral dos Estados Unidos em São Paulo, André Leal apresentou o tema Parceria para o Futuro – transformações e oportunidades no mercado dos EUA. Ele ressaltou que realizar negócios com os Estados Unidos pode se tornar uma rampa para as empresas virarem players globais. Explicou que o governo de Joe Biden tem US$ 1 trilhão reservado para investir, em 10 anos, em programas de infraestrutura, semicondutores e para lidar com projetos voltados ao aquecimento global. Empresas brasileiras podem se candidatar a participar das chamadas.
O outro painel da conferência, O mercado dos Estados Unidos como vitrine para o mundo, recebeu o representante da Apex para a Região Sul, Gabriel Isaacson; o vice-diretor Comercial da Full Gauge Controls, Rodnei Peres, e a associada sênior do escritório Drummond Advisors, Louanni Ribeiro. À tarde, empresas previamente agendadas participaram de reuniões com agências de fomento econômico dos estados americanos da Florida, Georgia, Texas, Iowa, Kansas, Louisiana, Carolina do Sul e Virginia.